O coorientador é essencial na trajetória acadêmica de pós-graduandos, atuando ao lado do orientador. Ele traz sua expertise para a pesquisa, apoiando a elaboração de teses e dissertações. Esse apoio abarca desde o planejamento até a conclusão do trabalho, assegurando um aprofundamento temático e metodológico. Sua colaboração visa aprimorar a qualidade e a robustez da pesquisa.
Esse especialista possui título de doutor, podendo ser parte do corpo docente ou um pesquisador externo. A escolha segue critérios rigorosos de competência na temática de estudo, evidenciados por publicações e histórico acadêmico. A contratação é intermediada pela instituição de ensino, seguindo normas específicas para tal procedimento.
A solicitação para coorientação é direcionada à Comissão de Pós-Graduação (CPG), responsável por avaliar a pertinência e os pré-requisitos exigidos. Esse processo é decisivo para garantir uma pesquisa excelente. Portanto, a seleção cuidadosa de um coorientador alinha-se a uma estratégia essencial para a excelência acadêmica.
Principais pontos abordados neste artigo:
- O papel do coorientador na orientação acadêmica
- Como solicitar a coorientação
- Os procedimentos para solicitação de coorientação
- O credenciamento e recredenciamento de orientadores
- A importância da escolha correta de orientador e coorientador
A inclusão de um coorientador é pivotal na pós-graduação, promovendo um esforço colaborativo mais efetivo. Contar com esse suporte especializado eleva o nível do trabalho acadêmico. Ele atua na identificação e superação de barreiras, contribuindo significativamente para o rigor e a inovação da pesquisa. A sinergia entre orientador e coorientador fortalece a fundação do trabalho científico.
Procedimentos para Solicitação de Coorientação
Processos divergentes são necessários para solicitar coorientação, variando se o coorientador é membro ou não do quadro docente do Programa de Pós-Graduação (PPG).
Quando o coorientador é parte integrante do quadro do PPG, a solicitação pode ser feita diretamente pelos orientadores credenciados. Não é requerida análise do CV Lattes. A apresentação de uma justificativa, assinada pelo orientador principal, é essencial para comprovar a necessidade da coorientação. Após a aprovação, o processo leva 30 dias para ser tramitado.
Para coorientadores que não fazem parte do quadro docente, a documentação é mais robusta. O orientador principal precisa enviar a solicitação acompanhada do currículo Lattes do potencial coorientador atualizado. Podem ser necessários outros documentos, conforme determinado pela instituição. Esse processo possui o mesmo tempo de tramitação de 30 dias, contados após a aprovação.
A tabela abaixo resume os procedimentos de solicitação de coorientação:
| Coorientador | Procedimentos |
|---|---|
| Pertencente ao quadro docente do PPG | Orientador credenciado deve comprovar a necessidade da coorientação por meio de justificativa assinada |
| Externo ao quadro docente do PPG | Orientador deve encaminhar solicitação com currículo Lattes atualizado do possível coorientador |
É crucial aderir aos procedimentos corretos conforme a natureza do coorientador. Esta orientação assegura uma coorientação eficaz e benéfica. Ela é determinante para o sucesso do seu projeto de pós-graduação.
Credenciamento e Recredenciamento de Orientadores
Para orientadores do IFUSP, é essencial o credenciamento no programa de pós-graduação. Este processo valida por três anos, exigindo renovação para continuidade na orientação.
O processo envolve critérios específicos. Requer-se uma linha de pesquisa estabelecida e publicações consistentes em periódicos de renome internacional. Além disso, a participação em conferências relevantes é crucial, assim como um histórico positivo em orientações previamente realizadas e envolvimento ativo nas atividades de pós-graduação.
Para recredenciar-se, a iniciativa deve ser encaminhada à Comissão de Pós-Graduação (CPG). É vital a apresentação do currículo Lattes atualizado do docente.
Exigências para Credenciamento e Recredenciamento
| Exigências | Credenciamento | Recredenciamento |
|---|---|---|
| Linha de pesquisa definida | Sim | Sim |
| Publicações regulares em periódicos internacionais | Sim | Sim |
| Participação em conferências nacionais e internacionais na área de pesquisa | Sim | Sim |
| Bom desempenho em orientações anteriores | Sim | Sim |
| Engajamento nas atividades de pós-graduação | Sim | Sim |
| Currículo Lattes atualizado | Não é necessário | Sim |
Conclusão
Neste artigo, abordamos a relevância do orientador e do coorientador na elaboração de pesquisa científica. O orientador atua como uma bússola, guiando o aluno através das diversas fases do estudo. Por outro lado, o coorientador aporta uma visão especializada essencial para o projeto.
Eles são fundamentais desde a concepção da ideia até a interpretação dos resultados obtidos. Trabalhando juntos, orientador, coorientador e aluno elevam o padrão do trabalho acadêmico. Além de identificar e corrigir falhas, eles colaboram no enriquecimento da pesquisa.
A seleção apropriada de orientador e coorientador é vital para o triunfo do projeto. Embora seja possível mudar de orientador, deve-se seguir os protocolos estabelecidos e receber a anuência dos entes reguladores da instituição de ensino superior. A sinergia entre orientador, coorientador e estudante cria um cenário favorável ao avanço acadêmico e à superação de obstáculos, culminando em uma investigação científica notável.